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MOVIMENTO INTERNACIONAL

Em junho de 1859, uma das piores batalhas da época desdobrou-se na região de Solferino, no norte da Itália, com 40.000 mortos e feridos como resultado. O suíço Henry Dunant, que estava então a passar pelas proximidades da batalha, decidiu ficar e prestar assistência aos soldados feridos e moribundos com a ajuda das mulheres e meninas da região, ainda que lhes faltasse conhecimentos médicos.

Até meados do século XIX, não existia um corpo organizado e bem estabelecido de assistência médica para os feridos em confrontos. Tampouco havia instituições seguras e protegidas onde as pessoas feridas pudessem ser acomodadas.

Após essa experiência, Dunant teve a ideia revolucionária de treinar voluntários em tempos de paz para ajudar os mais vulneráveis em tempos de crise com uma assistência imparcial e neutra. Quatro anos mais tarde, fundou-se então o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Hoje, milhões de pessoas em cerca de 190 países fazem parte deste movimento global criado pelo visionário Henry Dunant.

Em Fevereiro de 1863, quatro cidadãos naturais de Genebra juntaram-se a Dunant para levar a cabo o projeto de constituição do Comitê Internacional para Ajuda aos Militares Feridos em Tempo de Guerra.

Países reuniram-se em Genebra, em outubro de 1863, para adoptar as 10 Resoluções que formaram a Carta da Cruz Vermelha. Estavam, pois, definidas as funções e os métodos de trabalho para socorro a feridos. Foi também utilizado pela primeira vez uma Cruz Vermelha em fundo branco como emblema distintivo para as sociedades tratarem os feridos.

A assinatura da I Convenção de Genebra em agosto de 1864 contribuiu para a melhoria das condições dos feridos das forças armadas em campanha. As instalações médicas militares, os veículos e o pessoal sanitário deveriam, a partir de então, ser considerados neutros e, deste modo, protegidos.

Interessado em fazer parte da maior organização humanitária do mundo?

Na Cruz Vermelha Bahia há espaço para todos. Ainda assim, é natural que em determinadas oportunidades de voluntariado pretendamos um perfil ou competências específicas nos nossos voluntários, de forma a que todos possam tirar o melhor partido possível. Pontualmente, sentimos necessidade de traçar perfis específicos, quando a função assim o exige. De qualquer forma, mesmo que o seu perfil não seja o mais indicado especificamente para uma ou outra oportunidade de voluntariado, não se preocupe, pois haverão certamente muitas outras opções nas quais poderá colaborar!